27 fevereiro 2011

"A Todos..."




"A todos trato muito bem
sou cordial, educada, quase sensata.

Mas nada me dá mais prazer
do que ser persona non grata
expulsa do paraíso,
uma mulher sem juízo, que não se comove com nada.

Cruel e refinada,
que não merece ir pro céu, uma vilã de novela.

Mas bela.

E até mesmo culta,
estranha, com tantos amigos.
E amada.

Bem vestida e respeitada

Aqui entre nós,
melhor que ser boazinha é não poder ser imitada. "



Martha Medeiros




:-)

22 fevereiro 2011

Isn´t this a lovely day...?




Ah...life´s good :-))


New York,
concrete jungle where dreams are made of
There’s nothing you can’t do

Now you’re in New York
These streets will make you feel brand new
Big lights will inspire you

One hand in the air for the big city

Street lights, big dreams, all looking pretty
No place in the world that can be compared

20 fevereiro 2011




For it was not into my ear you whispered, but into my heart.
It was not my lips you kissed, but my soul.

18 fevereiro 2011




Sonhei-te... e acordei com o teu cheiro...
E com esta musica na cabeça.

16 fevereiro 2011

"A te..."




"stopensandoatementrecamminomentreparlomentreridomentre...respiro."









Recebido por e-mail :-))








Fotografia by Olivier Lambolez
(todos os Direitos reservados)

15 fevereiro 2011


MusicPlaylist




É bom dançar contigo...

13 fevereiro 2011

Happy Valentine´s Day!




I know mine will be :-)

12 fevereiro 2011

For the other half of the sky...




"entre nós não há palavras, entre nós não há véus; entre nós há um para outro, outro para um - e a certeza de que - sem o outro - nós somos nenhum."


Pedro Chagas Freitas
(todos os Direitos reservados)

11 fevereiro 2011

I´m happy!




...( suspiro )...

07 fevereiro 2011

Jogos



Apetece-me brincar.












I'm Mrs. oh my God that ...... Shameless
You just want a piece of me
:-)




04 fevereiro 2011






"Queria experimentar no seu corpo todos os lugares do mundo juntos..."

Cristiane Neder


02 fevereiro 2011

"Uma Rapariga Apaixonada"





"Encontravam-se duas ou três vezes por semana, e nunca nas férias, e nunca nos fins-de-semana. O tempo que passavam juntos, ambos o roubavam à família e ao trabalho.
Nas tardes de Janeiro ou de Fevereiro, quando os dias se vão tornando mais compridos e o sol irradia, já do poente, beijavam-se à sombra das pontes.
Os seus refúgios mudavam frequentemente.
No carro.
No bosque.
No bosque cruzamo-nos com pessoas que nos reconhecem.
Restavam os quartos. O mesmo várias vezes seguidas. Ou outros, consoante o acaso.
Há estranhas amenidades na ténue iluminação dos quartos de hotel; o luxo modesto do vasto leito, tem os seus encantos.
E chega a altura em que já não podemos separar o ruído das palavras e dos suspiros e o contínuo zunido dos motores e o chiar dos pneus que sobem a rua.
Durante anos a fio, estas pausas furtivas, na trégua que se segue.....
De pernas emaranhadas e braços esticados...
Eles não tinham noite comum.
Urgia, de repente, a esta ou àquela hora de antemão fixada - o relógio não sai do pulso - voltar a partir.
Urgia, cada qual reencontrar a sua rua, a sua casa, o seu quarto, o seu leito de todos os dias, reencontrar aqueles a quem os ligava uma outra maneira de inexpiável amor, aqueles a quem o acaso, a juventude ou eles próprios se tinham dado de uma vez para sempre, e que ninguém pode abandonar nem ferir quando está no cerne das suas vidas.

(...)

Os obstáculos de cada dia, de cada semana bastavam-lhes para se atormentarem, num permanente receio de que o outro houvesse mudado. Não exigiam a felicidade, mas tendo-se reconhecido uma vez, pediam a tremer que aquilo durasse, meu Deus, que aquilo durasse... que, de súbito, um dos dois não surgisse estranho ao outro..."



Pauline Reáge in Regresso a Roissy





É a segunda vez que publico este texto. Adoro-o
A primeira vez foi há muito tempo.

 
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