28 setembro 2012
25 setembro 2012
"Não estou aqui para que gostem de mim.
Estou aqui para aprender a gostar de cada detalhe que tenho.
E para seduzir somente o que me acrescenta.
Adoro a poesia e gosto de descascá-la até à fractura exposta da palavra.
A palavra é o meu inferno e a minha paz.
Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que me deixa exausta.
Por isso, não me venham com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa.
Venham a mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar..."
- Autor desconhecido
Pensou ... Patrícia Manhão
23 setembro 2012
22 setembro 2012
19 setembro 2012
Pensou ... Patrícia Manhão
18 setembro 2012
15 setembro 2012
"A mulher inteligente aquece – as outras nem aquecem nem arrefecem.
A mulher inteligente é inteligente na pele, nos lábios, nas orelhas, no nariz, no rabo. A inteligência da mulher inteligente alastra-se, contrasta-se. A mulher inteligente lambe como se lesse Dostoiévski, fornica como se citasse Proust, abraça como se tivesse descoberta a cura para a morte. E é: a cura para a morte está em abraçar como se fosse a cura, em fornicar como se fosse Proust, em lamber como se fosse Dostoiévski. A mulher inteligente faz de tudo o que faz um acto inteligente. A mulher inteligente, apesar de ser inteligente comó catano, não deixa de ser selvagem comó catano. Nada é mais selvagem do que a inteligência da mulher inteligente. A inteligência da mulher inteligente é animalesca, anárquica, sedenta, esfomeada, predadora, insaciável. Sem deixar de ser racional, organizada, consolada, vítima, realizada. A mulher inteligente é os dois lados de todo o lado. A mulher inteligente é todo o lado de todos os lados. A inteligência da mulher inteligente não tem rei nem roque – e é por isso que ela é uma rainha, uma estrela, a senhora de todas as senhoras."
in "EU SOU DEUS" de Pedro Chagas Freitas
Pensou ... Patrícia Manhão