A woman knows the face of the man she loves as a sailor knows the open sea.
Honore de Balzac
23 outubro 2011
"Olhas-me a direito fundo como a tua entrada em mim as mãos nos meus cabelos em fúria os corpos que se dão em sim e não gotas de suor de sémen em saliva escorrem orgasmos violentos suaves vorazes lábios murmurios sussurros tráfico de almas sagrado o prazer com que me fustigas o rosto as nádegas o oposto em melodias de anil em segredo o desejo de sermos fonte quando a água nos afunda em plano inclinado a tua sombra sobre mim rasga-me o ventre com espasmos de gritos roucos desmaio em voos onde te resgato de todas as vezes sempre e cada vez mais dentro dos meus olhos que me olhas acaricias-me s.e.i.o - a - s.e.i.o. até o mamilo ir de encontro à tua vontade de s(ab)er vagabundo este amor profundo.
Levanto-me, sorrio ao teu sonho de rei e vou com a musica."
"Alguém de quem me possa orgulhar.
Que seja sobretudo meu amigo. Com quem partilhe a vida.
Alguém que seja o melhor para mim e não aquela pessoa em quem tropecei a determinada altura da vida.
Que goste de mim pelo que sou, que puxe por mim, me estimule, me faça ser ainda mais e melhor.
Que aceite as minhas loucuras, as minhas inseguranças, mas que não se deixe inferiorizar quando estou em alta e me apetece brilhar.
Que me deixe fazê-lo brilhar.
Alguém que não precisa de gostar da mesma música, ou dos mesmos filmes, mas que terá, obrigatoriamente, de partilhar pelo meu gosto pelas viagens, pela forma como gosto de as fazer, e por conhecer pessoas novas, meter conversa com elas, enriquecer-se pessoalmente através de encontros assim.
Uma pessoa para quem o sexo seja um work in progress...
Um campo a explorar sempre.
No fundo, terá que ser alguém que comprenda que uma relação implica trabalho e que não admito que me tomem como garantida."