22 outubro 2013





Mommy tried to raise a lady, but Daddy won. 
He raised a lady who doesn't take shit from anyone.

15 outubro 2013






The best teachers are those who show you where to look, but don't tell you what to see.







11 outubro 2013

Quando o meu último homem chegar



O que este homem quer de mim
 É a fêmea,
 Menina faceira, 
Cabocla trigueira,
 Gueixa submissa,
 Dama da corte,
 Dançarina única do harém.

 E o que eu mais quero nele
 É em mim, o que ele quer também: 

 Eu sempre junto dele, como sua última mulher."





03 outubro 2013

Para o meu Amor

"Diz que é Amor

 Desafiaram-me a escrever sobre o amor. Não sobre o amor de uma forma geral, mas sobre o amor entre um homem e uma mulher. O primeiro pensamento que me ocorreu foi que, definitivamente, sou a pessoa errada para tal, acima de tudo, porque há um espaço no meu coração que muito dificilmente (infelizmente), se deixa agarrar.
E, como diz o MEC, “o coração é um independente, um inquilino”.

O amor é uma coisa muito grande, onde cabe tanto, mas tanto, lá dentro...será alguma vez possível defini-lo com meras palavras?
Não sei explicar o amor. Mas sei que acho estupidificante o cliché “somos um”. Para mim, somos dois. Duas criaturas livres e que livre e genuinamente querem estar uma com a outra. Duas criaturas que se respeitam e se reconhecem e que funcionam como uma engrenagem perfeita, com todas as imperfeições a que temos direito.

Também não acredito no milagre do amor à primeira vista. Acredito ‘naquela’ empatia. Uma empatia que sabemos diferente de tantas outras, mas que, nem sempre a sabemos explicar. E esse é, para mim, o ponto de partida. Se lhe (nos) dermos a oportunidade, poderemos ter a sorte de encontrar esse bicho de que tanto se fala, de seu nome Amor. Porque, para mim, o amor é uma construção.

O amor para mim não é: “Amor, fofinho, homem da minha vida”.
Mas sim: “Bicho, meu idiota preferido, sapo da minha vida”. O amor é respeito, companheirismo, entrega, partilha.

É sermos crianças e parvos e termos brincadeiras tão ridículas que até miúdos de 6 anos se sentem adultos ao nosso lado. O amor é livre – não convoca à anulação e submissão de quem somos – mas sim, à exaltação de duas essências que se fundem. O amor é quimíco; dois corpos, duas peles, em osmose, numa intimidade única e absoluta, só verdadeira e possível entre duas pessoas que se querem mesmo.
O amor é pensar a dois, sem invadirmos o espaço do outro.

O amor é feito de verdade. De encanto. De admiração. E de vida. Da vida real. Do quotidiano que, grotescamente, abate tantos amores.
O amor é para o bem e para o mal.

Porque se é amor, despimo-nos por completo; damos tudo: o melhor e o pior.

Isto não correu nada bem. Não sei explicar o amor. Mas sei que o sonho e que lhe tenho um respeitinho do caraças."


 Pela minha querida amiga Ana de Sousa.


Isto sou tão, mas tão eu, que podia ter sido eu a dizê-lo...meio bêbeda, claro, porque sóbria nunca me ocorreriam tais palavras...nem outras, aliás. Sou muito má com palavras.
É a alixitimia - que ela também tem.

A minha Arte é outra.

 
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