Flutua, incorpórea, à cabeceira
Dos que procuram a retemperança
De uma madrugada calma e mansa
Nos braços de uma cama hospedeira.
Insinua-se ágil e penetrante
Por entre os lençóis de linho lavados
E enrola-se nos encaracolados
Pudicos cabelos do seu amante.
Ama quem escolhe e escolhe quem quer.
Sem ter forma, inventa-se mulher,
Faz-se debaixo de um corpo suado.
Succubus anjo demónio mulher
Ama-te quem desperto não te quer
Porém sonha contigo... acordado.
(Valter Ego)
(todos os Direitos reservados)
08 fevereiro 2009
Succubus
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5 comentários:
Impregnada nas mais profundas das entranhas...
...nos pensamentos...nos sonhos...tanto que te parece um pesadelo..
Em nome meu e do AHD te digo: foi um enorme prazer ser escolhido por ti, na forma de um texto, para fazer parte do teu Acesso Restrito... um muito obrigado!;)
Beijo succu(bus)lento*
Valter, este Acesso é muito pouco Restrito, como já deves ter reparado..lool
ADOREI este texto (aliás, gostei MESMO do teu blog)....e agora vou ser egoísta, mas o prazer foi todo meu..
Um Beijo (em cada bochecha)
Sabes que mais? Acho que vais gostar bastante de uma série de textos que colocarei no Amendual em breve – primeiro quero acabar de publicar pelo menos 2 ou 3 das obras que por lá ando a publicar, senão corro o risco de pôr poemas de todas as obras sem as terminar! Chama-se “Em nome do prazer, Helena, destróia...” e é uma visita poético-sexual (erótica, erógena, como lhe quiseres chamar) ao mundo da Ilíada de Homero...
P.S.: muito obrigado pelo elogio ao Amendual... o teu Acesso, sendo totalmente diferente na forma, não me é menos interessante no conteúdo!;)
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