30 abril 2008
29 abril 2008
28 abril 2008
24 abril 2008
23 abril 2008
22 abril 2008
21 abril 2008
18 abril 2008
"Aos meus Amigos"
"Os meus amigos são melhores que os vossos.
São os que me entendem sem fazer grandes perguntas, os que aceitam sem pensar em tolerância, os que gostam de mim sem se questionarem por quê, os que não tentam que eu seja uma coisa diferente daquilo que sou.
Em comum têm o enorme coração e a capacidade de viverem sem cogitar que a vida lhes vai cair em cima.
E para serem amigos não precisam de partilhar os meus gostos ou pontos de vista.
Basta que aceitem os meus silêncios e os momentos de prima donna, a minha bi-polaridade e os meus pesadelos interiores, por mais tontos que sejam.
De mim, têm tudo. Estão-me no sangue. Como, de resto, todos os grandes amores.
São aqueles que me apanham do chão nas noites em que me sinto triste, sozinha e largada pelo mundo.
Aos meus amigos, meus únicos amores constantes.
Sobretudo tu."
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Texto de Sissi in Cenas de Gaja
Pensou ... Patrícia Manhão
17 abril 2008
The Shadow of the Day
"Sometimes solutions aren't so simple
Sometimes good bye's the only way
(...)
And the shadow of the day
Will embrace the world in grey
And the sun will set for you"
Pensou ... Patrícia Manhão
16 abril 2008
15 abril 2008
14 abril 2008
" Confesso "
"Que hoje não posso tomar conta de mim.
Que não tenho força.
Que me arrependo de ter tido filhos.
Que só tu importas e quero casar contigo outra vez.
Que tenho medo de querer partir. E que me angustia não poder partir.
Confesso que estou exausta.
Prometo que me levanto."
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Texto de Teresa M. in Sociedade Anónima
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P.S.- ....é isto
Pensou ... Patrícia Manhão
13 abril 2008
" Swallow "
"Interessa-me pouco saber quem engole ou deixa de engolir. Até porque parto do princípio que impera o livre arbítrio. Gosta-se, engole-se, não se gosta, não se engole. Tout court. Verdadeiramente interessante é saber porque razão há mulheres que não engolem, gostando, e homens que valorizam o acto de engolir como se dele dependesse o êxito da performance. Tipo selo branco...
Depois de aturado interrogatório aos homens da minha vida, fiquei a saber que há muitas mulheres que não fazem broches. Nem vale a pena falar das que o fazem mal, porque há sempre homens que vão gostar do desempenho delas e não vamos agora estar a discutir o sexo dos anjos. Simplesmente, há mulheres que não têm iniciativa de o fazer nem reagem perante a sugestão masculina. Acredito e compreendo que, mais uma vez, haja quem não goste, preferindo outras práticas igualente prazerosas. Dedico estas linhas a quem, gostando, não o faz por medo da opinião alheia, neste caso do macho. O mesmo se aplica ao engolir. Actos diferentes, parâmetros semelhantes. Ora, se gostam da coisa e vão até ao fim, não engolem porque...enfim...«valha-me Deus que eu sou das sérias...?» Adiante.
Outro aspecto curioso do engolir, é ver o ar agradecido do macho quando percebe que a mulher sugou até à ultima gota a sua bomba calórica de proteínas. Invariavelmente acontece. Há os que acham piada, valorizam e passam à frente e os que ainda durante o cigarro pós-coital, continuam a falar no assunto: «bolas...tu engoliste...», com um ar meio aparvalhado, como se lhe lhe tivéssemos passado um atestado de competência por ter engolido.
Uma e outra situações, suponho, virão da mesma fonte. A que coloca a moral na cama, lugar onde só o corpo e a imaginação devem vingar. É uma espécie de sexo a quatro. Dois e a sua respectiva. Uma mulher que não mama nem engole com medo de despoletar uma reacção no outro dificilmente se sentirá satisfeita no plano sexual. Da mesma forma, um homem que sobrevaloriza um acto que é, só e apenas, de puro prazer, corre o risco de ver cenários em palcos desertos.
Enfim. Andamos todos desencontrados. É o que é."
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Texto de Sissi in Cenas de Gaja
Pensou ... Patrícia Manhão
12 abril 2008
11 abril 2008
" Talvez ..."
"Talvez não haja razão nenhuma e toda eu seja demência, ou urgência, não sei...
Talvez não sejas tu, nem seja eu, nem tenhamos nós que existir
Talvez devesse simplesmente deixar fugir o momento, em que dentro de ti navego e sonho e acordo a rir
Talvez tu não sejas mais do que tudo aquilo que a minha imaginação quis criar E não sejas bom nem mau, não sejas forte nem fraco, não tenhas por dentro tanto além daquilo que eu vejo por fora (e que, aqui entre nós, é pouco...) Talvez a razão não me acompanhe nesta viagem e eu percorra a estrada apenas como um louco, sem pequenas questões nem grandes respostas. E então, poderão perguntar-me: - Mas afinal, porque gostas? Talvez eu nesse instante possa responder que é justamente esse não sei quê, que nasce não sei quando, vem não sei como e dói não sei porquê que me faz acreditar." Luís Vaz de Camões
. in Cenas de Gaja
Pensou ... Patrícia Manhão